10h • Roda de Conversa 1 – Atuação para o Teatro Performativo, Popular e de Rua
Mediação: Aysha Nascimento| Duração: 80 – 90 minutos
Atuantes que trabalham fora da “caixa preta” com o desejo de criar novas possibilidades de poéticas do espaço. A Roda se propõe a conversar sobre os desafios que as linguagens populares apresentam para a instrumentalização teatral.
Participação: A Casa das Lagartixas (São José dos Campos), Mamulengo de si mesmo (Caraguatatuba), Cia O que Tem Maria? (Jundiaí), Cia Luju de Teatro (Dracena), TArt (Indaiatuba), Cia Teatral Fratri Alatere (Bragança Paulista), Pagu Cia de Teatro (Presidente Prudente), Cabeção Cansado (Araraquara) e Núcleo Artístico NAC (Santa Bárbara D’Oeste).
Obs: atividade somente para integrantes do Programa.
Entrada Gratuita
Retirar ingressos com 1h de antecedência
PROGRAMAÇÃO
14h • Espetáculo: Raiva Guardada
Com a Cia Nora (Núcleo de Obras de Riso e Amargura) | Cidade: Campinas | Gênero: Tragicomédia | Classificação Indicativa: 12 anos | Duração: 60 minutos
Existe alguma coisa, lá no fundo do peito, que faz você ser você e eu ser eu. Ainda que a gente se copie, contamine ou misture, a minha dor nas costas sou só eu quem pode sentir. “Raiva Guardada” conta a história de Joana, Tânia e Cora, amigas de infância que, na vida adulta, testam limites de convivência.
Ficha Técnica
Texto e direção: Marco Pedra
Assistência de direção e iluminação: Giovanna Naso
Produção: Janaina Batista
Elenco: Bruna Haddad, Bruno Nakamura, Lígia Andrade e Mariana Procópio
Orientação Artística: Éder Lopes e Erika Cunha
Entrada Gratuita
Retirar ingressos com 1h de antecedência.
17h • Espetáculo: Calma e Constância
Com o Valsa Pra Lua | Cidade: Cubatão | Gênero: Teatro Popular | Classificação indicativa: Livre | Duração: 50 minutos
Duas moradoras de Cubatão, interior de SP, são obrigadas a repensar suas expectativas diante de uma mesma cidade. Enquanto uma se despede de sua casa e se prepara para ser realocada, a outra acaba de retornar para sua cidade natal e não encontra o lugar onde passou sua infância. Em meio a essa busca por um espaço, as duas se encontram.
Ficha técnica
Atuação e Dramaturgia – Jade Oliver e Mariana Nunes
Assistência de direção – Fabiano di Melo e Thay Muniz
Direção Musical – Andrea Doria
Figurino – Coletivo
Produção – Alana Vieira
Orientação Artística: Ana Luiza Bergamasco Hachuy
Entrada Gratuita
Retirar ingressos com 1h de antecedência.
20h • Espetáculo: O Despertar da Primavera
Com a Cia Cássio B de Teatro | Cidade: Lorena | Gênero: Teatro Musical | Classificação Indicativa: 14 anos | Duração: 60 minutos
A adolescência é uma fase cheia de primores. Dos mais belos aos mais estapafúrdios. É o momento de maturação biológica e de maior interação nos ambientes sociais. Talvez não seja assim que vive Wendla, uma jovem de 14 anos no fim do século XIX. Apesar de Wendla desejar muito sua liberdade, é bloqueada por inúmeras paredes, uma delas é sua complicada mãe. Deste modo, Wendla, assim como Melchior, Moritz, Ilse e outros jovens viajam numa descoberta que adentra no universo da liberdade sexual na adolescência. Um lugar que promove um encontro interno entre aquilo que há de mais lindo e de mais assustador: a primeira relação sexual, a primeira masturbação, os anseios dos desejos secretos, a descoberta das orientações, entre outros fatores. Porém, toda descoberta tem uma consequência. Esses jovens atravessarão um mar de impactos resultantes da irresponsabilidade das instituições, representadas pela família e pela escola. A ausência da educação sexual dentro de casa e em ambiente escolar fará com que esses adolescentes sofram algo que eles jamais irão se esquecer.
O Despertar da Primavera é uma adaptação musical do escritor expressionista Frank Wedekind e aborda temas importantes, necessários e perigosos para levantar debates sociais ainda existentes nos dias de hoje, mais de 100 anos após a sua escrita.
Ficha Técnica
Direção Geral: Cássio Borges
Direção Musical: Huander Sampaio
Elenco: Rafa Marcelino / Edu Castro / Brunno Alex / Mariana Mazzi / Maria Clara Ribeiro / Guilherme Bueno / Lay Stars / Matheus Oliveira / Maycon Quintanilha / Carol Serra / Erik Constan
Stand-in: Beatriz Capucho e Pedro di Paula
Projeto de Iluminação: Yago Santos
Operador de Som: Huander Sampaio
Cenário: Cássio Borges
Figurinos: Patrícia Guia
Equipe de Produção: Geovana Mara e Patrícia Guia
Intérprete de libras: Jafhy Borges
Orientação artística: Daniela Schitini
21h30 • Espetáculo: A Terra Prometida: escadaria para o céu
Com o Mythus Teatro | Cidade: Macatuba | Gênero: Teatro da Crueldade | Classificação Indicativa: 16 anos | Duração: 60 minutos
O espetáculo “A Terra Prometida: escadaria para o céu” mostra as tortuosidades de um caminho aparentemente sem volta percorrido por duas personas presas em seus ideais conservadores. As camadas tênues e fluidas entre atuantes e personas possibilitam situações e narrativas que, propositalmente, provocam confusões entre o emissor e o interlocutor, dificultando a identificação e possibilitando ressignificações a todo momento. São personas amarguradas e cruéis que estão tolhidas no tempo arbitrário e nas encruzilhadas de um palco supostamente vazio na busca obsessiva pela conquista de terras e pessoas, já que o céu é apenas uma promessa. Nesse ciclo vicioso, a ganância, o egoísmo e a mesquinharia refletem a supervalorização do eu em relação à inferiorização do outro, resultando em construções de preconceitos e discriminações.
Dessa forma, a ausência de almas, a superposição de máscaras, a metalinguagem e as ritualizações são a história das colonizações sendo contadas ou é a história que teima em se repetir? Em meio a tudo isso, a ação pode ser percebida no silêncio, na repetição e no estado das coisas, ora rápida, ora lenta, ora na inércia, ora suspensa e ora se rastejando.
Os corpos estão em planos altos, mas não ao céu; baixos, mas não ao inferno; médios, na mediocridade. A angústia dos seres diante do absurdo que os rodeia é retratada em um humor cruel. A falta de sentido que corrói a vida, a falta de ética, as moralidades e as hipocrisias são temas abordados. O rito da aflição, do delírio, da lamentação e da evocação dos mitos, das lendas e dos encantados é representado.
O cotidiano metódico e vazio se contrasta com a utopia do céu e a distopia da terra. Assim, a resistência em permanecer na cova desperta a idealização de uma escada, que simboliza o subir, mas é um esforço inútil e incompetente se não estiver alinhado à coletividade e à diversidade dos corpos.
Ficha Técnica
Direção: Cido Silva
Assistente de Direção: Nelson Barbosa
Dramaturgia: Ivo Nascimento
Elenco: Ivo Nascimento e Fabrício Faustino
Cenário: Cido Silva
Iluminação: Nelson Barbosa e Fabrício Faustino
Sonoplastia: Cido Silva
Figurinos: Ivo Nascimento
Operador de Luz: Nelson Barbosa
Operador de Som: Cido Silva
Orientação Artística: Raphael Garcia
23h • Espetáculo: O Longo Caminho que vai de Zero a Ene
Com o Eixo 6 Teatral | Cidade: Bauru | Gênero: Teatro Épico | Classificação indicativa: 18 anos | Cenas de nudez | Duração: 50 minutos
Neste mundo onde o que importa é ser visto, invejado, sem pensar nas consequências que essa busca incessante, pela fama podem trazer a si e aos outros. Neste mundo onde há um impedimento de muitos serem quem são, de demonstrarem sua real vontade e sentimentos, e assim serem forçados a se encaixarem em padrões, Zero e Ene buscam existir para os outros. Mas, o que é existir? E qual o sentido disso tudo? Quais os limites? Essas e outras questões ocorrem nessa constante perseguição e leva a refletir sobre quem é quem nestes papéis de perseguidor e perseguido.
Ficha Técnica
Ator e diretor: Xel Magalhães
Ator: Jhon Wesley
Atrizes: Priscila Lellis e Debora Camargo
Cenografia, figurino, iluminação e sonoplastia: Eixo 6 Teatral
Orientador artístico: Eder Lopes
Realização
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