CONVIDADOS

Adriano Souza é advogado, palestrante e articulista, especializado em Direito do Entretenimento, Propriedade Intelectual, Direito do Consumidor e Contratos. Pós-graduado em Gestão Cultural pela Universidade de Córdoba (ARG). Foi diretor-geral da Associação Amigos do Patrimônio e Arquivo Histórico de Guarulhos (SP) e conselheiro no Conselho de Cultura da cidade de Guarulhos (SP), na cadeira Patrimônio Histórico.

Adriel Fortes, seguidor da filosofia humanista, é leitor assíduo, formando em História, educador popular e articulador cultural. Com seu ativismo dentro da cultura entre os jovens da cidade de Iguape, é responsável pelo Coletivo Cultural de Iguape.

Aly da Costa é artista humanista e caiçara por opção, há mais de 30 anos ligada ao ecoturismo, educação ambiental, culturas tradicionais, artes e desenvolvimento sustentável com enfoque na dignidade da vida e na promoção de ações práticas na sociedade e nas comunidades tradicionais.

Amara Moira é travesti, feminista, doutora em Teoria e Crítica Literária pela Unicamp, com tese sobre as indeterminações de sentido no Ulysses de James Joyce, e autora do livro autobiográfico “E se eu fosse puta” (hoo editora, 2016). Além disso, ela é colunista da Mídia Ninja e professora de literatura do cursinho on-line pré-vestibular Descomplica.

Ana Luiza Franco Gonçalves Aguiar, aluna do 9º ano da Escola Estadual José Muniz Teixeira, em Iguape, participa do Clube de Leitura da escola.

Andryus é artista, compositor, cantor e sushiman. Frequentador de batalhas de rima, sua trajetória no rap começou há cinco anos, em Registro. Dentre seus trabalhos musicais mais recentes, está o single “Cypher do Vale: Heranças (pt. 2)”, produzido por Cabês especialmente para a 9ª edição do FLI – Festival Literário.

Antonio de Lara Mendes é compositor, pesquisador, instrumentista, cantador e produtor cultural. Morador de Iguape, com intensa atuação no Vale do Ribeira, é um dos fundadores do grupo cultural multilinguagem Batucajé do Vale. Desenvolve produções musicais e manifestações populares como Fandango, Bandeira do Divino, Erguida de Mastro e Reiadas.

Bel Santos Mayer, educadora social, é coordenadora do Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário (IBEAC), co-gestora da Rede LiteraSampa e docente de mediação de leitura. Mestra em turismo, pesquisou as viagens nas/das bibliotecas comunitárias. Integra o Grupo de Pesquisa Direitos Humanos, Democracia e Memória do Instituto de Estudos Avançados da USP. Recebeu alguns prêmios pela difusão da literatura em áreas periféricas.

Benedito Dias Rodrigues, compositor do “Hino de Iporanga”, é um dos nomes mais tradicionais da música iporanguense. Com mais de 50 anos de carreira, é uma referência para a nova geração de artistas da cidade.

Bianca Gonçalves é poeta, prosadora, pesquisadora, professora, oficineira e performer. Mestra e graduada em Letras pela USP, é doutoranda em Teoria e História Literária pela Unicamp. Tem dois livros de poesia: “Como se pesassem mil atlânticos” (2019) e “A sexualidade de meninas ex-crentes” (2021). Já publicou em diversas antologias, como o segundo número da “Antologia Poética” da Revista Cult (2019), “Poetas Negras Brasileiras” (org. Jarid Arraes) e “Poesia Hoje: Negra” (org. Ricardo Aleixo), ambas de 2021.

Bianca Santana é escritora e jornalista. Autora de “Continuo preta: a vida de Sueli Carneiro” (Companhia das Letras, 2021) e “Quando me descobri negra”(SESI-SP, 2015). Doutora em Ciência da Informação pela ECA-USP, com uma tese sobre memória e escrita de mulheres negras. Mestra em Educação, também pela USP. Escritora residente na Escola de Português da Middlebury College (em Vermont, nos Estados Unidos). Foi co-curadora do FLI – Festival Literário.

Bruna Rosa é cantora, produtora e atriz da cidade de Registro. Na música, influenciada pelo universo do soul e por grandes nomes da MPB, tem como inspiração Elis Regina, Oswaldo Montenegro, Renato Braz entre outros. Além de sua carreira solo, é também integrante do grupo Confraria Pé no Palco.

Caio Simonian, natural de Santos (SP), filho de pai músico, iniciou seus estudos musicais aos 6 anos de idade. Hoje, atua na cena cultural de Iporanga, onde reside, tocando em pousadas, feiras municipais e restaurantes. Em 2021, lançou seu primeiro disco solo autoral, “Voz, violão e vassoura”.

Cia. Viela de Dança é um coletivo artístico fundado em 2014, na cidade de Registro, que tem como base a pesquisa e a prática das danças urbanas. Sua linguagem se funde com as biografias de seus integrantes, provenientes de regiões periféricas, potencializadas através do universo hip hop.

Coletivo Cultural de Iguape, criado em 2016 como Coletivo Jovem de Iguape, mobiliza a juventude iguapense na realização de rodas de conversa, saraus e intervenções artísticas, sendo um importante articulador e difusor cultural na cidade. Desde 2018, é participante ativo do FLISARAU, realizado pelo Festival Literário.

Coletivo Vertigem é especialista em TrampWall, performances e acrobacias de solo e aéreas. Atualmente, está em circulação com o espetáculo de modalidades circenses “Construtores”, dirigido por Pablo Nordio e com elenco formado por Felipe Oliveira, Jessika Criolézio, Robson Cruz, Nildo Siquera e Italo Tapia. A direção musical é de Rodrigo Zanettini, a iluminação de Dodô Giovanetti, os figurinos de Nego Lazuli e a direção de produção de Gisele Tressi.

Comunidade Jongo Tiduca, integrante da Rede Jongueira do Estado de São Paulo, faz parte da Associação Grupo Cultural Tiduca. Sua criação, em 2015, com a tradicional família Almeida, do bairro do Rocio, deu origem ao Dia Municipal do Jongo em Cananéia, instituído pela Lei n° 2.274/2017. Em 2018, a Comunidade foi anfitriã do IX Encontro Paulista de Jongueiros.

Damanobeat é produtora musical. Por meio de seus samples e beats, dedica-se a tornar a arte produzida por mulheres mais independente, transformando ideias sonoras em linguagem fonográfica.

Dani Silveri é dançarina e professora. Realizou trabalhos em diferentes espaços, como a Academia Ballarte de Dança e a CRIFF (Casa da Criança Futuro Feliz). Atualmente, é professora de dança na Academia Iset Music, em Registro, e integrante da Cia. Viela de Dança. Nesta, foi orientada por Thiago Negraxa no Programa de Qualificação em Artes – Dança.

Daniel Munduruku é escritor Indígena com 52 livros publicados voltados para crianças, jovens e educadores. É graduado em Filosofia e doutor em Educação pela USP. Recebeu vários prêmios no Brasil e no exterior. Muitos de seus livros já foram agraciados com o Selo Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. É Comendador da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República.

Eduardo Santana, gestor cultural com formação em Comunicação Social, trabalha há mais de 25 anos no setor criativo. Idealizador de diversos projetos culturais, como Cinefantasy, Latin Jazz, Iguape Jazz & Blues Festival, entre outros. Na Poiesis, atuou como coordenador de Projetos Especiais de Oficinas Culturais, onde idealizou e realizou a curadoria de FLI, MIPP, MIA, Semana de Fotografia (São Carlos) e Camada Superficial (Sorocaba). Foi diretor do Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso (CCJ), Secretário de Turismo e Eventos de Ilha Comprida e, atualmente, é analista artístico do Complexo Theatro Municipal de São Paulo.

Eliane Potiguara, escritora, poeta e professora, é formada em Letras e Educação, com especialização em Educação Ambiental pela Universidade Federal de Ouro Preto. Fundou, em 1988, a primeira organização de mulheres indígenas, a rede GRUMIN (Grupo Mulher – Educação Indígena). Trabalhou pela Declaração Universal dos Direitos Indígenas na ONU, em Genebra. Foi indicada, em 2005, ao projeto internacional “Mil Mulheres ao Prêmio Nobel da Paz”. Em 2014, recebeu o título de Cavaleiro da Ordem do Mérito Cultural do Governo Federal. É Embaixadora da Paz pelo Círculo dos Embaixadores com sede na França e Suíça. Em 2019, lançou a terceira edição de um de seus principais livros, “Metade Cara, Metade Máscara” (Global Editora, 2004).

Emily Cristiny Alves Cardoso, aluna do 2º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Clodonil Cardoso, em Iguape, é gremista e participa do grupo da sala de leitura Ziraldo.

Escritureiros são adolescentes e jovens que receberam formação sobre direitos humanos, mediação, crítica literária e escrita criativa. Referência local em leitura literária, o grupo é gestor, mediador e articulador da Biblioteca Comunitária Caminhos da Leitura, que fica em Parelheiros, Zona Sul de São Paulo. Além de realizar mediação de leitura em escolas e creches, participa de coletivos culturais e representa o IBEAC em espaços literários.

Esse Eu Li é um projeto literário independente, sem fins lucrativos, que, como incentivo à leitura, promove feiras de troca de livros e um sebo itinerante, participando de feiras, saraus e outros eventos culturais.

Fabiana Cozza é uma artista negra brasileira, cantora, intérprete, professora e pesquisadora. Sua caminhada passa pelo teatro, dança e música. Vencedora do Prêmio da Música Brasileira em 2012 e 2018, respectivamente como Melhor Cantora de Samba e Melhor Álbum em Língua Estrangeira. Tem oito discos e três DVDs lançados, sendo “Dos Santos” o mais recente. É doutoranda do Instituto de Artes da Unicamp, mestre em Fonoaudiologia pela PUC-SP e membro do Pantheatre de Paris.

Farol, feira e sarau, teve início em 2019, na cidade de Registro. Em suas edições, conta com artistas convidados, venda de produtos artesanais e microfone aberto. Desde sua criação, deu espaço para mais de 10 produtores independentes e contou com mais de 20 apresentações artísticas.

Felipe Ferrimann é ator, artista visual, arte educador e pesquisador. Atua como diretor, ator e performer no Grupo Evoé de Teatro, de Juquiá (SP). Graduado em Artes Visuais e pós-graduado em Ensino de Arte pela UNIMES (Universidade Metropolitana de Santos), é docente em Arte Educação na rede pública estatual de ensino.

Franca é poeta, MC, cantora, educadora social, culinarista e modelo. Atuou como professora de educação infantil e, agora, usa a experiência para trabalhos de educação social e alimentação em comunidades carentes. Ensina composição para crianças, adolescentes e jovens. Idealizadora do projeto Arte Salva, que se transformou em “Poesia que alimenta”.

Francisco, el Hombre é uma banda composta por Mateo Piracés-Ugarte, Lazúli, Sebastianismos, Andrei Kozyreff e Helena Papini. Misturando musicalidades latinoamericanas, possui três álbuns lançados – “Soltasbruxa” (2016), “Rasgacabeza” (2019) e “Casa Francisco” (2021) – e sucessos como “Triste, louca ou má”, “Calor da rua” e “O tempo é sua morada”.

Gabriel Gonçalves Trigo, aluno do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Cel. Jeremias Júnior, em Iguape, participa do Clube de Leitura da escola e é membro da eletiva de Jornalismo.

Gabriel Guilherme BBR é produtor audiovisual e MC. Em Registro, junto ao que hoje é a “Cica Soundsystem”, criou a Batalha do Beira Rio, roda de batalha freestyle que tem o intuito de buscar o ponto alto do mestre de cerimônias.

Geni Guimarães é autora de “Terceiro filho” (1979), “Da flor o afeto, da pedra o protesto” (1981), “Leite do peito” (1988), “Balé das emoções” (1993) e “A cor da ternura” (1989), vencedor do Prêmio Jabuti. Participou de antologias nacionais, internacionais e publicou os infantis “A dona das folhas” (1995), “O rádio de Gabriel” (1995) e “Aquilo que a mãe não quer” (1998). Na Colômbia, apresentou trabalhos literários no projeto “As diferentes faces da américa latina”. Em 2020, lançou os livros “O Pênalti” e “Poemas do Regresso”.

Germaine é cantora e compositora de Iporanga. Aos 12 anos, escreveu a canção “Rancho da alegria”.

Gerson Fontes é ator, diretor e arte educador em Teatro. Dirigiu e atuou em diversos espetáculos, com grupos e coletivos de Iguape, Limeira e São Paulo. Atuou no curta “O peixe está assando, estamos todos bem”, de Jacqueline Durans, e no longa “A pedra que cresce”, de Matheus Benites. Atualmente, em Iguape, dirige a Cia. Ditirambo de Teatro. Fundada em 2016, dedicada à cultura popular, a companhia já montou “Auto da barca do inferno”, “Ubu Rei” e “Lembranças lá da roça”.

Geruza Zelnys é escritora e poeta. Entre outros livros, publicou “Quintais” (Patuá, 2019) e “A escrita curativa (ou de como voar com asas quebradas)” (Fábrica de Cânones, 2021). Doutora em Teoria Literária (USP), tem pós-doutorado em Filosofia (Unifesp) e especialização em Esquizoanálise. É professora no Instituto Vera Cruz. Criou o curso de Escrita Curativa e pesquisa processos criativos que envolvem corpo, texto e voz.

Gil Gigigabytez, artista e designer gráfico trans não-binario, investiga, em suas construções de textos, colagens, linearts e desenhos digitais, a criação de narrativas e estudos sobre gênero e corpos. É idealizador do Farol, combinação de feira e sarau.

Giovana Neves é professora, atriz, poetisa, contista e cronista. Sua primeira publicação foi “O último funeral”, em 2015, conto finalista do 5º Concurso Nacional de Contos “Cidade de Lins”. No 7º FLI, publicou o conto “Penumbra”, que compôs o livro “Futuro e memória: escrevivências do Vale do Ribeira” (orgs. Angélica Freitas, Cidinha da Silva e Eda Nagayama). Em 2021, lançou o livro “Dezcontos à vista e poemas com juros de amor” (Editora Inteligência), projeto contemplado pela Lei Aldir Blanc.

Goimar Dantas é jornalista, roteirista e escritora. Foi finalista do Prêmio Jabuti com “Cortez – A saga de um sonhador” (Cortez Editora). Publicou, dentre outros: “Aquele mês de abril” (Penalux, 2019), “A arte de criar leitores – Reflexões e dicas para uma mediação eficaz” (Editora Senac São Paulo, 2019) e “Rotas literárias de São Paulo” (Editora Senac São Paulo, 2014). Para crianças, escreveu “Estrelas são pipocas e outras descobertas” (Cortez Editora, 2013), “Minha boca está pelada!” (Zit, 2013) e “Quem tem medo de papangu” (Cortez Editora, 2011).

Grupo Caixa Preta de Teatro, prestes a completar 28 anos de atividades ininterruptas, já produziu mais de 30 espetáculos, formou gerações de artistas da cena do Vale do Ribeira e criou o Espaço Caixa Preta de Teatro, primeiro espaço teatral independente do litoral sul paulista. Além de circular por diversas partes do Brasil, já se apresentou em Cabo Verde e Angola. Em 2019, recebeu o Prêmio Governador do Estado.

Grupo Manema surgiu da união de caiçaras das comunidades da Praia do Una e do Grajauna (Estação Ecológica Jureia-Itatins) que tocavam juntos em bailes de fandango caiçara da região. Desde 2007, o coletivo composto por Cleiton do Prado, Mauricio de Lima Alves, Gabriel Prado de Souza, Dalmo Raimundo da Cunha, Daniel Prado de Lima e Marcos Maia difunde a cultura caiçara, utilizando o fandango como ferramenta de luta pela permanência da comunidade em seu território e manutenção e preservação da tradição.

Gui Ribeiro, natural de Iguape, é compositor, cantor e ator. Começou sua trajetória aos 15 anos de idade, quando compôs sua primeira canção no Lamparim, duo por meio do qual trabalhou com músicas autorais durante oito anos. Desde então, apresenta seu trabalho em shows e vídeos publicados em seus canais.

Helena Silvestre é escritora, compositora, co-editora da Revista Amazonas no Brasil e educadora popular na Escola Feminista Abya Yala. Integra o Sarau do Binho, selo pelo qual publicou “Do verbo que o amor não presta” (Editora TXAI, 2018) e “Notas sobre a fome” (Editora TXAI, 2019), traduzido para espanhol e finalista do Prêmio Jabuti. Participou das coletâneas “La internacional feminista” (2020) e “Quilombo/Cartografia/Autoria negra” (2020), ambas por Tinta Limon (Buenos Aires). Publicou também “From point zero to the future” (2020), pela South AtlanticQuaterly (2020). Como educadora popular, foi finalista do Prêmio Viva Marie Claire 2020.

Heloisa Helena da Silva Costa, aluna do 9º ano da Escola Estadual José Muniz Teixeira, em Iguape, participa do Clube de Leitura da escola.

Henrique Monteiro é tradutor, editor e consultor literário. Atuante no mercado editorial desde 1972, trabalhou em revistas, jornais e, finalmente, em 1998, especializou-se em livros, fundando a Caioá Editora. A partir de 2001, em Iguape, adotou a tradução de livros como principal atividade profissional. Em 2002, fundou a Livraria Farol, a primeira da região, tendo anexo o Farolito Café-Bistrô. Entre 2009 e 2010, editou o tabloide mensal “O Mainga”. Em 2013, idealizou e ministrou a oficina de criação literária “Em brancas nuvens”. “Os meninos da Jureia” é sua obra de estreia como autor de aventura e suspense.

Ignácio de Loyola Brandão, jornalista e escritor, passou pelas redações dos periódicos brasileiros Claudia, Última Hora, Realidade, Planeta, Ciência e Vida, Vogue, e do francês Lui. Atualmente é colunista do jornal O Estado de S. Paulo. Tem 45 livros publicados, entre romances, contos, crônicas, relatos de viagens e literatura infantil, com tradução para diversos idiomas. Com “O menino que vendia palavras” ganhou o Prêmio Jabuti de Melhor Livro de Ficção. É doutor honoris causa pela Unesp. Em 2016, recebeu da Academia Brasileira de Letras o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto de sua obra e, em março de 2019, foi eleito por unanimidade para ocupar a cadeira nº 11 da ABL. Em julho, publicará seu novo romance, “Deus, diga logo o que quer”.

Isabel Campos, natural de Miracatu, Vale do Ribeira, fez mestrado na área de Linguagens e Letramentos, na Unesp. Trabalha na área de Gestão Escolar, por meio da Secretaria Municipal de Educação de São Carlos. Autora de “Brumas” (Editora Inteligência, 2021).

Izabelle Ferreira é atriz, com formação pela SP Escola de Teatro. Há nove anos no Grupo Caixa Preta de Teatro, atuou e protagonizou espetáculos como “O despertar da primavera”, “Onde o vento faz a curva”, “Romeu e Julieta” e “A órfã do rei”. Em 2019, fez assistência de produção no FIC – Festival Internacional do Circo. Hoje, como integrante do Espaço Caixa Preta de Teatro, é formadora de teatro para crianças.

Janine Durand, sócia fundadora da Jnana Consultoria – Educação, Cultura e Redes, é graduada em Pedagogia (USP), pós-graduada em Recursos Humanos (UNIP), MBA em Economia (FUNDACE/USP) e especialista em Políticas Públicas (Egesp). Responsável por efetivar centenas de Clubes de Leitura, em 25 cidades brasileiras. Formou mais de 600 mediadores de Clubes de Leitura, em parceria com o Centro Cultural a Escreveira e SP Leituras. Atua como assessora do Programa Prazer em Ler, da Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias. Articula o Programa Remição em Rede. Foi jurada do Prêmio Literário LiteraSampa, Prêmio IPL e Prêmio Jabuti.

Jenyffer Nascimento é poeta, escritora, educadora e articuladora cultural. Frequentadora assídua de saraus e movimentos culturais na cena periférica paulistana desde 2006. É autora do livro “Terra fértil” (MJIBA, 2014). Participou de antologias literárias no Brasil, Argentina, Chile e México. Colabora com redes de mulheres negras e periféricas no Brasil e na América Latina, com intercâmbios de experiências artísticas e metodológicas de cuidado coletivo, autocuidado e enfrentamento à violência.

Juli Ribeiro é artista gráfica e audiovisual. Desenvolve projetos de ilustração e design, como capas de discos, cartazes e identidade visual de festivais de música. No campo do audiovisual, produziu animações digitais e Stop Motion para videoclipes e projeções em apresentações musicais. Utiliza ferramentas analógicas e digitais para criar um universo lúdico que dialogue com seu tempo.

Julio Cesar da Costa, professor, poeta e declamador, natural de Miracatu, desde a década de 1980 desenvolve trabalhos com literatura no Vale do Ribeira. É um dos fundadores do grupo cultural multilinguagem Batucajé do Vale. Autor de “Cacos de mim” (Edicon, 1994), “Sortilégios e tesouros: poemas, causos e lendas do Vale do Ribeira” (Editora Inteligência, 2008), “Na ribeira da poesia” (Editora Inteligência, 2012), “No balanço da maré” (Evoluir, 2015) e “Mutirão de versos” (Mazza Edições, 2021).

Julio Cesar e Luciano representam a nova geração da cultura caipira e do sertanejo raiz de Iporanga. Com sua viola, os irmãos percorrem o Vale do Ribeira e o Brasil se apresentando em festivais e casas de shows.

Jullya Oliveira Quintana, aluna do 8º ano da Escola Estadual Sebastiana Muniz Paiva, em Iguape, é membro do podcast “Balaio de Prosa”, onde desenvolve roteiro e realiza entrevistas com convidados diversos.

Jup do Bairro, cantora e compositora, lançou seu primeiro EP, “Corpo sem juízo”, em 2020. Com direção musical de Badsista e participações de Deize Tigrona, Rico Dalasam, Linn da Quebrada e Mulambo, o projeto colocou Jup de vez na mira da música brasileira contemporânea, dando a ela o prêmio de Revelação do Ano pelo Prêmio Multishow e duas indicações no WME. Além da carreira musical, Jup também teve sua versatilidade artística explorada pelo Canal Brasil (Globosat), que produziu duas temporadas do talk-show “TransMissão”, apresentado por Jup em parceria com Linn da Quebrada.

Karol Dennyn, dançarina de Registro, é monitora e oficineira no CAPS e integrante da Cia. Viela de Dança. Nesta, foi orientada por Thiago Negraxa no Programa de Qualificação em Artes – Dança.

Kelly Cena é poetisa desde 2017. Técnica em Turismo Receptivo, já participou de diversos saraus e promoveu eventos culturais, como batalhas de rima. Nos últimos anos, esteve em dois livros, uma autoficção e uma antologia poética. Com escrita marcada por sua força e ambiguidade, compõe o livro “Ambivivências” (Editora Inteligência, 2021), que publicou ao lado de Mariana Cabeça.

Lela é musicista e compositora. Nascida e criada na cidade de Ilha Comprida, lançou sua carreira em 2018. Recentemente, lançou o single “Me sinto bem”, disponível em todas as plataformas digitais de streaming.

Letícia de Souza Francisco, aluna do 1º ano do Ensino Médio na Escola Estadual Clodonil Cardoso, em Iguape, é gremista e participa do grupo da sala de leitura Ziraldo.

Lil Smith é estudante de educação física e MC da Batalha do Oh Shit e da Batalha do Buda, em Registro. Criado por uma mãe solteira, desde pequeno batalha por uma condição melhor, juntando reciclagem e vendendo cocadas de porta em porta. Em 2021, participou da “Cypher do Vale: Heranças (pt. 1)”, produzida por Cabês especialmente para a 9ª edição do FLI – Festival Literário.

Lucas Afonso é MC, ator e musicoterapeuta. Autor do livro “A última folha do caderno”. Foi Campeão do Slam Brasil 2015 e representou o Brasil na Copa do Mundo de Poesias, na França.

Lucas Tenguam é cantor, compositor, produtor e artista independente. Com fortes referências da música pop em suas composições, começou a carreira autoral em dezembro de 2019 e, desde então, já tem seis singles lançados, como “Sintonia”, “Problema” e “Na tua”.

Luna Martins, MC e compositora, é participante ativa das batalhas de rima da cidade de Registro, no Vale do Ribeira.

Marcelino Freire, pernambucano radicado em São Paulo, é conhecido por suas obras, constantemente adaptadas para o teatro, e por sua atuação como professor de oficinas de criação literária. Escreveu os livros “Contos Negreiros” (Editora Record, 2005), “Nossos Ossos” (Editora Record, 2013) e “Bagageiro” (Editora José Olympio, 2018). Além de manter o blog “Ossos do Ofídio”, é criador e curador da Balada Literária, evento realizado desde 2006.

Maria Vilani, pós-graduada em Filosofia Clínica, Língua, Literatura e Semiótica e Psicopedagogia Clínica e Institucional, começou a carreira de escritora aos 41 anos, quando publicou “Cinco contos sem desconto e de quebra dois poemas” (1991). Desde então, lançou mais seis livros e participou de oito coletâneas. Nascida no Ceará, mas moradora do Grajaú (SP) há mais de 40 anos, é idealizadora dos projetos MOCAP – Movimento pela Cidadania Artística da Periferia, Fórum de Cultura do Grajaú, Rodas de Construção do Conhecimento, Ateliê de Escrita, Selo Editorial Capsianos e CAPSArtes – Centro de Arte e Promoção Social, do qual também é curadora.

Mariana Cabeça é psicóloga, escritora, fundadora do projeto “jornalzine” e produtora cultural. Atua no sentido de outras pessoas brancas assumirem, se educarem e enfrentarem os lugares ficcionalmente postos como imutáveis pela colonização. Acredita na construção de um novo marco civilizatório a partir do Bem Viver.

Marília Aguiar, mãe do Vicente Rafael, é licenciada em História, pós-graduanda no curso “Saberes populares para arte e educação nas vivências da Carroça de Mamulengos”, artesã das Mandalas em Miçangas – Cabelo de Fogo, fundadora e professora de pandeiro no Grupo de Cultura Popular Nossa Senhora do Rosário, integrante do Coletivo Cultural de Iguape e analista artístico pedagógico da Fábrica de Cultura Iguape.

Marina Lima é cantora e compositora. Foi lançada em 1979 com o LP “Simples
como fogo” e, desde então, é trilha sonora de brasileiros de várias gerações. Com influências que passam pelo pop, rock, blues, bossa nova e música eletrônica, Marina tem hits como “Pra começar”, “À francesa”, “Fullgás”, “Virgem”, “Uma noite e ½”, “Pessoa”, “Me chama”, entre tantos outros.

MC VS, de Juquiá, atua na cultura hip hop há 10 anos, participando de batalhas de rima pelo Vale do Ribeira, Baixada Santista e outras regiões do estado de São Paulo. É apresentador da Batalha do Esconder, realizada em Juquiá. Em 2021, participou da “Cypher do Vale: Heranças (pt. 2)”, produzida por Cabês especialmente para a 9ª edição do FLI – Festival Literário.

Mia Couto é biólogo, jornalista e autor moçambicano de mais de 30 livros, entre prosa e poesia. Seu romance “Terra sonâmbula” (1992) é considerado um dos 12 melhores livros africanos do século XX. Recebeu uma série de prêmios literários, entre eles o Camões (2013), o mais prestigioso da língua portuguesa, o Neustadt International Prize (2014), além de ser indicado para o Man Booker International Prize (2015). É membro correspondente da Academia Brasileira de Letras. A Companhia das Letras vem publicando toda a sua obra no Brasil.

Miss G, natural de Juquiá, Vale do Ribeira, é cantora, compositora e artista visual. Na música, transita por samba, MPB, rap e reggae. Aos 17 anos, organizou projeto da cultura hip pop que envolvia batalha de MCs, breaking, grafitti e poesia. Nas artes visuais, já expôs suas telas no evento da Consciência Negra, em Registro, realizado pelo Poder Negro Vale.

Mulheres Negras na Biblioteca (MNB) é um projeto de incentivo à leitura de obras de escritoras negras, idealizado e organizado por profissionais de Biblioteconomia e Letras, que se dedicam a promover atividades culturais a fim de contribuir para a formação e aumento do público leitor de livros de autoria de mulheres negras, com o objetivo de tornar notável a importância da inclusão dessas obras nos acervos das bibliotecas.

Nathália Gonçalves é autora de “Memórias da terra” (Editora Inteligência, 2021). Nasceu em São Bernardo do Campo (SP), mas vive no Quilombo Peropava, no Vale do Ribeira, desde os 9 anos de idade. Escreve projetos, textos, poemas e poesias sobre sua cultura.

NMDZ, sigla para “Numa Margem Distante Zen”, é um grupo de rap iguapense do bairro Rocio, no Vale do Ribeira, composto por Desmen, Nisvy, Deny e Nosbre. Criado em 2016, já se apresentou em diversos saraus e eventos culturais, como FLI e Iguape Verão. Em 2021, participou da “Cypher do Vale: Heranças (pt. 1)”, produzida por Cabês especialmente para a 9ª edição do FLI – Festival Literário.

Nodaal MC, cantor e compositor de Pariquera-Açu, desenvolve seu trabalho influenciado pela cultura hip hop. Desde quando iniciou sua carreira, há sete anos, transita pelo rap e pelo funk. Em 2018, lançou o álbum “Não é conselho, é visão”. Em 2021, participou da “Cypher do Vale: Heranças (pt. 2)”, produzida por Cabês especialmente para a 9ª edição do FLI – Festival Literário.

O Caracol surgiu em 2012, em Ilhabela (SP), realizando contação de histórias em escolas municipais. Composta por Marta Estela e Moisés Vargas, atores e educadores formados em Artes Cênicas pela USP, a trupe se fixou no Vale do Ribeira em 2016.

Ondjaki nasceu em Luanda, na Angola, em 1977. É licenciado em Sociologia pelo ISCTE (Portugal) e doutorado em Estudos Africanos (L’Orientale, Napoli/Itália). Prosador e poeta, também escreve para cinema. É membro da União dos Escritores Angolanos. Pelo livro “Os transparentes”, ganhou os prêmios José Saramago (Portugal, 2013) e Littérature-Monde (França, 2016).

Os Cirandeiros, grupo de contação de histórias criado em 2016, em Registro, é composto por Sueli Marques e Guilherme Ribeiro. No repertório, estão os trabalhos “A moeda de ouro”, “As sete barras de ouro”, além de contos conhecidos, como de Yara.

Otto é cantor, compositor e percussionista. Em 1998, com “Samba pra burro”, seu álbum de estreia, ganhou o prêmio APCA de Melhor Disco do Ano. Depois, lançou “Condom Black” (2001), “Sem gravidade” (2003), “Certas manhãs acordei de sonhos intranquilos” (2009), “The Moon 1111” (2012) e “Ottomatopeia” (2017). Recentemente, estreou na literatura com “Meu livro vermelho” e lançou o álbum “Canicule Sauvage”.

Packaw tem 30 anos de trajetória na música e mais de 100 composições autorais. Abriu shows de Artur Moreira Lima, Zeca Baleiro, Alceu Valença, Sá e Guarabira, entre outros. Em 1995, gravou “Estado banal”, seu primeiro disco independente. Com a banda Packaw e a Nave, fez inúmeros shows em cidades do Vale do Ribeira. Em carreira solo, lançou os álbuns “Ilha do Cardoso” (2012) e “Amizade é fundamental” (2019), mesclando samba, baião, ijexá e rock.

Pedrinho Costa é trompetista e educador musical. Foi bolsista da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí e, atualmente, é bolsista na Orquestra Jovem Tom Jobim e Jazz Combo do Conservatório de Tatuí. Já dividiu palco com Mônica Salmaso, Chris Potter, Hamilton de Holanda, Joyce Moreno, Nelson Ayres, Tiago Costa, entre outros. É criador de conteúdos musicais digitais e professor de trompete e improvisação on-line.

Pérola Santos é grafiteira e artista visual, nascida em Eldorado. Após presenciar a ausência de trabalhos artísticos femininos em sua cidade, começou a se interessar pelo diálogo que seu corpo feminino e negro estabelecia dentro dos espaços de arte e nas ruas. Em suas pinturas, reproduz personagens femininas, negres e cenários que dialogam com as questões territoriais que vivencia.

Pop Black é cantor, compositor, backing vocal, MC e produtor musical. Fundador do selo e estúdio Black Beats Music, onde produz diversos artistas nacionais e internacionais. Em sua carreira autoral, possui três discos lançados: “Entre nessa pista” (2009), “Amanheceu” (2014) e “Influências” (2016). Integra o grupo de rap Inquérito, com o qual produziu e gravou oito discos, e o projeto BFP, trio vocal de R&B.

Raab, natural de Registro, iniciou sua carreira em 2019. Desde então, lançou o EP “Waves”, além do single e o videoclipe de “Mustang”. Em 2021, participou da “Cypher do Vale: Heranças (pt. 2)”, produzida por Cabês especialmente para a 9ª edição do FLI – Festival Literário.

Raphaela de Souza Santos, aluna do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Cel. Jeremias Júnior, em Iguape, participa do Clube de Leitura da escola.

Renan Inquérito se define como “RAPeiro” e “SARAUzeiro”. Escreveu os livros “#Poucas palavras” (2011) e “Poesia pra encher a laje” (2016). Atua na cultura hip hop desde 1997, quando fundou o grupo de rap Inquérito, com o qual produziu oito discos, dezenas de músicas, videoclipes e centenas de shows. Além dos palcos, percorre escolas e unidades do EJA, CRAS, CREAS e Fundação CASA, realizando saraus, shows, debates e oficinas.

Renato Noguera é doutor em Filosofia, possui formação familiar guerouas (griot), escritor, professor associado da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e coordenador do Grupo de Pesquisa Afroperspectivas, Saberes e Infâncias. É pesquisador e consultor de roteiro, com destaque para as novelas “Pantanal” e “Além da ilusão” (Rede Globo, 2022) e o filme “Iemanjá” (Warner Bros, 2023).

Reynaldo Damazio é editor, crítico literário e autor. Formado em Ciências Sociais pela USP. Foi coeditor do jornal Caderno de Leitura, da EdUSP; colaborador do “Guia da Folha”, da Folha de S.Paulo, e de revistas como “Cult”, “ARTE!Brasileiros” e “Entrelivros”. Autor de “Nu entre nuvens” (Ciência do Acidente), “Horas perplexas” (Editora 34), “Com os dentes na esquina e trilhas, notas & outras tramas” (Dobradura Editorial), “Crítica de trincheira: resenhas” (Giostri Editora), entre outros. É coordenador do Centro de Apoio ao Escritor do museu Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura.

Ricardo Botelho é formado em Artes Plásticas pela Unesp e possui MBA em Marketing pela UNIP. Atua no mercado editorial há mais de 10 anos, com consultoria de marketing para editoras e escritores. Especialista no processo editorial de livros impressos e no mercado dos livros digitais (ebooks).

Roberta Estrela D’Alva é atriz-MC, diretora, curadora, pesquisadora e slammer. Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Membro fundadora do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos – Teatro Hip-Hop e do coletivo transdisciplinar antirracista Frente 3 de Fevereiro. É idealizadora do ZAP! Zona Autônoma da Palavra, primeiro poetry slam (campeonato de poesia) brasileiro.

Roberto Gomes é coreógrafo, intérprete-criador, educador e pesquisador em formação. Graduado em Educação Física (UNISEPE), especialista em Pedagogia (UFRJ) e Mestre em Dança (UFBA). Atualmente é membro do grupo de pesquisa PROCEDA, compõe o corpo docente do Centro Universitário do Vale do Ribeira e atua como Diretor de Políticas Públicas de Cultura e Economia Criativa de Registro.

Rosane Borges, jornalista, é professora pesquisadora do COLABOR – Centro Multidisciplinar de Pesquisas em Criações Colaborativas e Linguagens Digitais (ECA-USP). Doutora em Ciências da Comunicação (ECA-USP), integra a Comunidade Reinventando a Educação. Articulista da Carta Capital Digital, do blog da Editora Boitempo e do site Jornalistas Livres. Autora de diversos livros, entre eles “Espelho infiel: o negro no jornalismo brasileiro” (2004), “Mídia e racismo” (2012) e “Esboços de um tempo presente” (2016).

Sabrina Victória é rapper e poetisa de Juquiá (SP). Desenvolve seus ideais ativistas em forma de composições, versos e rimas, sempre pautando causas sociais e identitárias.

Salloma Salomão é músico, performer, historiador e pesquisador. Doutor em História pela PUC-SP e pesquisador associado ao Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Consultor da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, tem como especialidades temas como cultura musical, lutas pela liberdade, práticas culturais negras no século XIX e XX, identidades étnicas e movimentos negros urbanos, sociabilidades negras em São Paulo e musicalidades africanas.

Sarau Feminino “Empodere-se Mulher” foi criado em 2017, com o objetivo de visibilizar mulheres artistas do Vale do Ribeira. Um projeto composto exclusivamente por vozes e corpos femininos que produzem arte e cultura na região. Em três edições, o Sarau já envolveu mais de 50 mulheres.

Tarso de Melo, poeta, ensaísta e professor, é doutor em Filosofia do Direito pela Universidade de São Paulo. Autor de “Íntimo desabrigo” (2017), “Rastros” (2019) e “As formas selvagens da alegria” (premiado pelo PROAC/LAB 2021, a ser publicado), entre outros livros de poemas, e organizador de obras coletivas como “Sobre poesia, ainda: cinco perguntas, cinquenta poetas” (2019).

Thalles Roberto de Jesus Avelar, aluno do 9º ano da Escola Estadual Sebastiana Muniz Paiva, em Iguape, é líder de turma e membro do podcast “Balaio de Prosa”, onde desenvolve roteiro e realiza entrevistas com convidados diversos.

Viviane Marinho Luiz é professora na escola do Quilombo Ivaporunduva, articuladora do Coletivo Mulheres Quilombola na Luta, feminista, pedagoga, mestre e doutora em Educação. Realizou o doutorado sanduíche no exterior, em Luanda/Angola pelo PDSE/CAPES. Pesquisadora da temática racial, com enfoque na relação África, Brasil e territórios quilombolas. Publicou coletivamente o livro “Roça é vida”, uma parceria ISA e IPHAN.

William Briga é arte educador, designer, ilustrador e capoeirista desde os 7 anos de idade, quando iniciou no município de São Bernardo do Campo, no grande ABC Paulista. Atua no design há 10 anos, passando principalmente pela área gráfica e motion, onde aprofunda seus estudos e mescla seus conhecimentos com a cultura afro-brasileira.

 

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